sigoescrevendo

Um manifesto de palavras sob a regência de cada momento.


Palma de Mallorca


Palma de Mallorca

Mais um avião sai de Mallorca. Que por maior que seja, ou por mais destinos que carregue, menor se torna em um céu regido por outros elementos.

Mais uma câmera dispara flashes no pôr do sol em Palma. Mais uma deslealdade da foto em querer reproduzir o que é, por si só, singular.

Mais um casal se nutre de paixão com o horizonte de Mallorca. Uma covardia com olhares e câmeras que anseiam pela posse – de memórias, momentos, de eternizar o que se é, simplesmente, presente.

Mais uma vez um extraordinário espetáculo. Em Mallorca, dia e noite se alternam de mão dadas, não nos deixando perder a atenção que nunca deveríamos ter perdido.

No pôr do sol de Palma, o Sol se doa igualmente para o mar e para o céu. Ambos igualmente iluminados, claros e deliciosamente calorosos.

Um mar que oferece luz e um convite ao seu interior. Uma conexão de elementos, sensações e memórias.

Mais gratos são aqueles que flutuam no mar de Palma. Com o corpo ao mar e de frente para o céu, o sol é todo o resto. Completo, presente.

Por volta de 20:30, as areias do balneário Arenal tornam-se um convite irrecusável para se sentar. A brisa, que parece ser soprada por anjos, traz àquele momento uma injeção de conforto e perpetuidade.

Do que sobra, não te falta mais nada. Apenas uma visão perplexa e sublime de um espetáculo simplesmente natural – em sua essência, exibição e beleza. Lindo.

Ao seu pôr do Sol, Palma(s). De todos os espetáculos, não há nada maior – Mallorca

(Marcelo Penteado)


2 respostas para “Palma de Mallorca”

  1. A riqueza de detalhes cinematograficamente organizados nos remetem a visão fotográfica do pôr do sol de Mallorca… ao fundo a voz suave do Tom Jobim cantando “Fotografia” …
    “Eu, você, nós dois
    Aqui neste terraço à beira-mar
    O sol já vai caindo e o seu olhar
    Parece acompanhar a cor do mar
    Você tem que ir embora
    A tarde cai
    Em cores se desfaz,
    Escureceu
    O sol caiu no mar
    E aquela luz
    Lá em baixo se acendeu…”
    (…)
    “Do que sobra, não te falta mais nada. Apenas uma visão perplexa e sublime de um espetáculo simplesmente natural – em sua essência, exibição e beleza. Lindo.”
    Lindo! Essa é a sublimidade do espetáculo que é estar no mundo.
    Aplausos para o autor desse espetáculo – o texto!!
    Márcia Moraes

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