
Existe tanto ‘onde’ por conhecer, ‘quandos’ por acontecer e ‘comos’ por tentar, que sequer estranho o incessante desejo por viajar.
Cruzar a partir do zero, da vontade à experiência. Tudo que se vive muito além do projetado, do imaginável. O fascínio em descobrir não uma nova esquina, se não a aventura em descobrir-se face à novos contrastes.
Pensamentos se movimentam na direção dos próprios passos. Caminhos não usuais, nem para o corpo, nem para a alma. Talvez por isso as caminhadas sejam tão curiosas quanto revigorantes.
O afastamento do conhecido reacende possibilidades. Quando o olhar mais íntimo desfoca outras visões, faz-se o tempo de reavaliar o fundamento precedente da certeza.
Viajar é descobrir nossos próprios pontos turísticos, ao ponto de visitar e admirar o que de mais único há em nós, livre do descaso que existe no olhar da rotina.
Cada mergulho na introspecção é uma fronteira que se expande. O silêncio de cada cidade. Uma memória em vias de gestação, ora uma nostalgia que se anuncia.
O sentimento – arejado. Muito alívio, poucas palavras.
(Marcelo Penteado)
2 respostas para “Como é bom lembrar!”
Lindo !! Como todas as suas publicações . ADOREI seu livro também ! Tenho o mesmo sentimentos . Existe tanto para se ver e novas emoções para se sentir . Como diz Pessoa : “ somos do tamanho do vermos e não do tamanho da nossa altura “ . Viajar para mim expandir em todos os sentidos .
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Que alegria ler seu comentário! Obrigado pelo retorno quanto ao texto e livro 🙂
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