sigoescrevendo

Um manifesto de palavras sob a regência de cada momento.


Escrito à alma


2015, Ibitipoca
2015, Ibitipoca

Perguntaram-me se fiz as pazes com as palavras.

Jamais com elas briguei, pronto afirmo. Nem com ninguém. Somente ao tempo prestei minha ressignificação.

Aliás, a natureza do desentendimento reside nua nos campos internos. Isso espirro sem provas, a não ser do sentimento teimoso em dessa forma sair.

Resgatei a fluidez ao entender que o equilíbrio se restabelece no polimento dos detalhes. Todo dia conta.

Cada esforço recompensa-se em alívio no presente. Qualquer instante é uma dose – a ser brindada, lembrada, tragada.

Todas as vezes que percebe-se o desvio, o envolvimento confortável em depreciar-se, a fertilidade da hesitação jamais pode superar o desconforto de agir.

Afinal, a mudança é um estalo que se faz à mão.

(Marcelo Penteado)


Uma resposta para “Escrito à alma”

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