
Ele pensou.
Subverteu o tédio dos longos minutos em um retorno para casa. Mas quem disse que a mente acompanhava-o?
Voava longe, deixando o corpo olhando para o nada. Olhando pra cima, com o pensamento cravado no ar.
Há muito já não via isso. Ao seu redor, absolutamente todos entretinham-se por menores janelas, em seus excessos de opções.
Já a dele, era da alma. Dava para ver. Admirável!
Reflexões verdadeiras de uma conversa com si mesmo. “Tanta coisa pra te falar…” suponho, “como anda você, rapaz?”.
Foi quando seus cabelos, já brancos de tantos tempo, pareceram brilhar ainda mais.
E, assim, seguiram. Apesar de todas as distrações e alterações de ambiente.
Imagino que não se viam há muito tempo.