
Sentei-me em uma pedra, diante de uma trifurcação.
Face aos meus olhos, a incerteza de três caminhos.
Observei, parado.
No silêncio do meu não saber,
percebi que há tantos outros rumos…
infinitos como os pensamentos.
Talvez na mesma direção,
experimentei trilhar outros sentidos:
vi no céu que as nuvens só passavam.
Ouvi ao redor – iam e viam insetos,
balançavam algumas árvores…
entre intervalos de vento e silêncio.
Contemplações com nenhum sabor de respostas;
uma abertura de atenção ao todo – sem qualquer explicação.
Acompanhei a respiração,
instante após instante,
até acalmar a curiosidade do meu espírito.
Se o fôlego cria espaços,
quanto de vazio cabe em mim?
(Marcelo Penteado)
Uma resposta para “Imensidão subjetiva”
Caminhar, pausar, refletir ou filosofar? Não importa. Tomar consciência do momento, observar a natureza. Aprecio os seus textos. Tomara tenha gostado de Sintra tanto quanto eu☺
CurtirCurtir